Os  profissionais de educação das escolas estaduais farão uma paralisação de  24 horas, nesta quarta-feira, dia 31 de março. Pela manhã, a categoria  fará uma passeata da Candelária até a Alerj, com concentração marcada  para as 10h na Candelária. Na Alerj, será realizado um ato nas  escadarias para marcar o lançamento da campanha salarial 2010 dos  professores e funcionários das 1.640 escolas que compõem a rede  estadual. O Sepe quer que os deputados estaduais intervenham no processo  de negociações com o governo estadual, que não investe na educação o  que determina a Constituição Federal.
 A categoria  reivindica a recomposição das perdas salariais de mais de 60% nos  últimos 10 anos – promessa feita pelo então candidato a governador  Sérgio Cabral, em 2006 e, até hoje, não cumprida - além dos seguintes  itens da pauta de reivindicações já entregue para o governo do estado:  descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos e  incorporação integral e imediata da gratificação do programa Nova Escola  – a gratificação, cujo valor máximo é de R$ 500,00, começou a ser  incorporada ano passado e só será finalizada em 2015. Hoje, o piso de um  professor estadual é de R$ 584,00 e o do funcionário administrativo é  de R$ 415,00.
  
 Assembléia  à tarde e baile de confraternização à noite
  
 A partir das  14h, a categoria se reúne em assembléia no auditório da ABI (Rua Araújo  Porto Alegre, 71 – Centro) para discutir os rumos da mobilização por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
  
 A partir das  20h, o Sepe convida todos os profissionais de educação das redes  públicas e amigos que participaram ou participam da luta pela educação  pública e de qualidade para um grande baile de confraternização,  lançamento da Campanha Salarial 2010 e de comemoração pela conquista do  Registro Sindical do Sepe. O baile será realizado na Galeria dos  Empregados do Comércio, na Avenida Rio Branco 120 - Sobreloja - Centro.
OPINIÃO
 
Mais uma vez nossos professores vãos às ruas reivindicarem seus direitos e melhorias nas condições de trabalho. Está na hora de serem ouvidos. Pelo menos é que esperamos, já que estamos em ano eleitoral. Mas, quero lembrar os amigos que não basta o governo e os deputados cabrestos do governos aparecerem com propostas de migalhas. Tem que se levantar uma discussão séria e eficaz para a resolução deste impasse que aflinge os professores da rede pública estadual.

 
Baixos salários e péssimas condições de trabalho. Salas de aulas sem segurança, ar-condicionados sem funcionar, apesar do alto valor pago pelo aluguel dos aparelhos pelo Governo do Estado, sem contar a falta de uma ajuda de custo para esses profissionais se locomoverem de uma escola para outra.
Enfim, esperamos que essa manifestação seja pacífica, sem que tenhamos problemas com a polícia, que só age a mando de outras pessoas. Quero aqui lembrar a minha luta pelo reconhecimento digno de nossa categoria e deixar um recado aos deputados para que não desonrem aqueles que os ensinaram a escrever o próprio nome.
PROFESSORES DEVEM SER VALORIZADOS. SEM ELE NOSSO PAÍS DESANDA.
PROFESSOR FRAGA