segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um ano do acidente com o avião da Air France

Hoje completa um ano do trágico acidente com o avião da Air France, que saiu do aeroporto do Galeão no Rio com destino ao Charles de Gaulle, em Paris na França. O avião caiu no oceano Atlântico ainda na costa brasileira após enfrentar uma tempestade. Dos 228 passageiros mortos, 58 são brasileiros.

Ontem, familiares das vítimas embarcaram para Paris no intuito de participarem de um protesto contra a empresa e as autoridades. Ao completar seu primeiro aniversário nada se conclui nas investigações sobre as reais causas da queda do airbus. Neste domingo, uma reportagem veiculada pelo programa Fantástico da Rede Globo, especialistas mostraram algumas hipóteses para as causas da queda do avião.

Mas uma coisa me chamou a atenção. Um aviador militar deu uma declaração que nos preocupa profundamente. Segundo ele, com o avanço das tecnologias das aeronaves, os treinamentos de pilotos muitas vezes ficam a mercê das necessidades de conhecimento em casos de emergências. O aviador militar alertou ainda que os pilotos de companhias comerciais não estão preparados para enfrentar fortes tempestades ou plainar um avião em caso de queda livre.

Bom, eu fico estarrecido com a notícia e preocupado com eventuais problemas que possam vir a surgir, uma vez que o clima de nosso planeta vem mudando a cada ano em decorrência da poluição e do desmantamento

Enfim, o aviador militar deu suas declarações baseadas em seu conhecimento com a preparação dos pilotos europeus. Eu deixo a pergunta para que nós a repercutamos: Os europeus são rigorosos nos treinamentos de aviadores. No Brasil, segundo pessoas ligadas à ANAC, muito se deixa a desejar com relação a preparação desses aviadores. Pois be, será que estamos totalmente seguros voando pelos céus brasileiros?

Temos que repensar várias coisas. São muitas vidas postas em risco diariamente. Quero, mais uma vez, me solidarizar com as famílias dos mortos no voo 447 da Air France, aos quais muitos deles não puderam sequer enterrar seus entes queridos. Às autoridades, lembro que toda sociedade brasileira espera por uma resposta sobre as causas do acidente e cobra uma atitude do governo. Não deixemos apenas que os franceses procurem por respostas às nossas perguntas.

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